quinta-feira, 31 de março de 2005

Um ente misterioso e fantástico...

Ninguém dá por ele até se erguer, qual Fénix renascida do pó, e conquistar de assalto a nossa fortaleza. Ele é inimigo do sossego e da bonança. Move-se na sujidade provocando o caos. Irritante e imbatível, não tem princípio nem fim. Não se conhece a sua origem nem se prevê a sua morte, apenas se consegue minimizar o seu efeito. Vilão de feitos terríveis, alimenta-se dos mais fracos, dos seus pedaços e fragmentos, tristezas e lamentos. Só tem um único medo, muito embora lhe resista... o aspirador! É ele, Lord Cotão!!
(outros heróis: Sir Vajuco, Lady Saláiva)

Curiosidades: Espelho Duplo

Para uma eventualidade ou mesmo para os que têm a mania das perseguições, aqui fica a forma de tirar as dúvidas quanto à possibilidade de um espelho, aparentemente normal, poder ser um espelho de 2 vias (daqueles em que vemos a nossa imagem reflectida mas que pode ser transparente para quem nos observa do outro lado).
Teste: encostar a unha de um dedo à superfície reflectora do espelho; se existir um espaço (milimétrico, claro) entre a unha e a imagem reflectida, o espelho é genuíno; este espaço é equivalente à espessura do vidro do espelho; neste caso a pelicula reflectora está por detrás do vidro. Por outro lado, se a unha tocar directamente na imagem reflectida, é sinal que a pelicula reflectora está à frente do próprio vidro, significando que este será um espelho de 2 vias. Se assim for, isso é crime, e como tal, punível por lei. Circula muita imagem e muito vídeo feitos em vestiários de lojas, hoteis, etc. Hoje em dia nunca se sabe... (eu não sofro deste tipo de paranoia, mas é sempre bom saber estas coisas) ;)

segunda-feira, 28 de março de 2005

Guardanapos de papel

Esta é uma questão que me perseguia há algum tempo a esta parte, mas felizmente, "descobri" (entenda-se "mostraram-me") a solução.
Porque é que os guardanapos de papel dos cafés, aqueles que saiem tipo kleenex, vêm sempre com a parte que realmente limpa virada para dentro, forçando-nos a ter de virá-los ao contrário e dobrá-los de forma diferente da original?
A resposta é simples e conclusiva, mas coloca outras questões não menos pertinentes:
A parte que limpa do guardanapo está voltada para dentro para se manter resguardada e afastada do contacto de quem não o vai retirar do local onde está devidamente depositado, bem como dos germes existentes no meio ambiente que o rodeia.
Ok, eu acreditei, mas e as mãos de quem os coloca no receptáculo de quarganapos? E o contacto da parte de dentro do guardanapo, supostamente limpa, com o próprio plástico que, de certo, raramente é lavado? E todas aquelas mãos fétidas de quem vai à casa de banho e não as traz lavadas (a maioria dos homens) que transportam os recipientes (ketchup, guardanapos, mostarda, etc.) de mesa para mesa consoante a necessidade? Tudo questões que me ultrapassam em termos teóricos e conceptuais, mas que também não me moem assim tanto no ponto de vista da eficácia prática (mais à frente explicarei porquê, mas fica já o cheirinho: "TERRA").


relembro:
questões mais ou menos pertinentes

A necessidade da sesta... argumentação definitiva!

Toda a gente já experenciou aquele sentimento de moleza logo a seguir a uma refeição. Acontece mais em dias de festas familiares ou quando temos de voltar para o trabalho logo depois do almoço (pior ainda quando está bom tempo... ou não!). É nesta altura que nos assola uma moleza letárgica que quase nos impede de funcionar. Nuestros hermanos têm a siesta, que só faz é bem. É uma excelente solução!
Existe um termo técnico para este fenómeno natural (eu li a explicação, mas não quero ser demasiado descritivo aqui): estupor pós-prandial. Ah poi'sé! Está descoberto o enigma... quando precisarem de justificar a vossa fraca produtividade logo após a hora de almoço, é só irem procurar a definição num site ou numa enciclopédia de termos médicos e usá-la como argumento.
Outra questão, que talvez assente na mesma lógica (eu procurei mas não encontrei argumentação científica, por isso baseio-me num artigo que li numa revista pseudo-científica). É do conhecimento geral que os homens precisam de dormir depois de uma sessão de . Além do cansaço físico, há uma necessidade extrema de passar pelas brasas imediatamente a seguir ao o. O tal artigo mostrava que este fenómeno é natural e que ajudava à procriação e necessidade de prosperidade e evolução da espécie humana, pois a mulher, tal como outro "animal" (sem intenção de ferir qualquer tipo de susceptibilidade), precisava de ter vários parceiros uais por forma a encontrar os melhores genes e o ADN mais adequado à concepção dum feto com o máximo de hipóteses de sobrevivência possíveis. Embora hoje a medicina e a ciência no geral nos ofereçam certas garantias (só ao alcance de alguns, claro!), ainda se justifica a existência de tal capacidade física. Será uma espécie de estupor pós-prandial!?
Deixo à vossa consideração, para futura discussão.

terça-feira, 15 de março de 2005

X-Acto, faquinhas e sentido de humor

Aqui há tempos ouvi uma história verdadeira que me deixou quase KO de tanto rir... ainda me dá para rir só de pensar!

Então não é que anda por aí uma pessoa (homem com cerca de 50 anos de idade) que passou a sua vida toda sem ouvir a palavra "X-Acto". Um dia, ao ouvi-la pela primeira vez, questionou-se quanto ao seu significado, e perguntou o que seria tal coisa. Depois de lhe ter sido explicado e mostrado o tal objecto, sendo que ele já o conhecia, foi-lhe perguntado por que nome conhecia ele o objecto, ao que ele respondeu: "ah!, isso é uma faquinha!" LOLOLOLOL

Nem sempre as melhores piadas provêm de anedotas elaboradas ou de histórias rebuscadas, o humor está em todo o lado e em nós também. Se a Ironia é o humor baseado nos opostos, se estar vivo é o contrário de estar morto, e se nós levamos a maior parte do tempo ou a dormir ou a dedicarmo-nos a tarefas monótonas, umas nobres e outras nem tanto, então, uma das melhores qualidades que podemos (ob)ter é a capacidade de nos rirmos de nós próprios. Ajuda a passar o tempo e da melhor forma.

segunda-feira, 7 de março de 2005

"Closer"

Outro filme que vale mesmo a pena ver é o Closer. É um filme estranho e inquietante sobre relações entre homens e mulheres, amor, paixão, companheiros, amantes, traidores e traídos. É um filme que contraria todos os formatos para este tipo de filmes, com base nestes temas. É um filme violento e cáustico, não pelas imagens e pela história em si, mas pelo que nos faz pensar e reflectir. Muitas vezes me vi reflectido numa personagem ou numa situação pontual de um determinado contexto de uma história, real ou ficcionada, mas nunca me tinha acontecido sentir-me exposto na tela cinzenta desta forma. O que se diz, como se diz, a que diz respeito, os sentimentos que envolve... muito do que passa no filme já me aconteceu, e de certo a muitas mais pessoas também, senão a todas! Os actores, 3 deles bem conhecidos, não estão, em momento algum, acima da personagem. Dão o que é preciso para que a história seja credível. Os diálogos são ricos e muito equilibrados... uma excelente realização de Mike Nichols. É um filme muito pessoal e ao mesmo tempo bastante universal. Vale a pena ir ver ao cinema, ou esperar 3 mesinhos pelo DVD. Entrou directamente para o meu TOP!

domingo, 6 de março de 2005

"Efeito de Borboleta"

Eu sou fã deste tipo de filmes, principalmente quando são bem realizados, com uma boa banda sonora, efeitos sonoros, e um bom argumento. Ainda que totalmente ficcionados, este tipo de thrillers/suspence ganham uma vida própria. Não é uma grande produção hollyoodesca e não sofreu de grandes manobras de marketing e publicidade, o que fará dele um filme de culto. Não posso contar grande coisa sem que o filme perca a piada, mas posso dizer que se baseia numa das premissas da Teoria do Caos. E o que é a Teoria do Caos? (Caos,do grego: abismo, fenda). A Teoria do Caos baseia-se no aparente acaso para determinar uma ordem intrínseca que obedece a leis precisas. Além dos fenómenos climáticos, outros processos aparentemente casuais apresentam uma certa ordem, como os fenómenos populacionais, doenças, flutuação dos mercados ou até mesmo as marés.A Teoria do Caos nasceu pelas mãos de Eduard Lorenz (M.I.T.) e tornou-se amplamente conhecida através de um artigo seu, de 1972, intitulado “Previsibilidade: o bater de asas de uma borboleta no Brasil desencadeia um tornado no Texas?”. Ainda que não tenha respondido à questão, argumentou da seguinte forma: Insignificantes factores podem amplificar-se temporalmente de forma a mudar radicalmente o estado das coisas, tornando impossível a possibilidade de previsão a longo prazo. Em 1987, James Gleick publicou um livro intitulado de “Caos: A Criação de Uma Nova Ciência”, com um capítulo intitulado de “O Efeito de Borboleta”. O filme trata exactamente disto, a possibilidade de alterar os tais factores aparentemente insignificantes de forma a mudar o futuro. Aluguem, vale a pena…