quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Roupa, odores e furgões de carga

Há odores que se reconhecem e outros que não. Há odores bons e maus. Mas aquele cheiro típico da roupa que se compra no mercado não tem definição possível. Não é todo mau, mas também não tem alguma coisa de bom. É assim uma essência de tudo um pouco mas que nada tem de semelhante com poutpourri ou uma qualquer outra mistura de cheiros. É de facto um odor de difícil descrição. Aliás, não me parece que haja alguém que, no seu perfeito juízo, queira ir mais além do que eu nesta caracterização. É daquelas fragrâncias que não vale mesmo a pena explicar, é assim e pronto! A melhor coisa é andar por lá, conviver de perto com a população, aproveitar as pechinchas mesmo que sejam da candonga, e lavar tudo muito bem quando chegar a casa… ou não! Que me lembre, ainda não vi tendeiros ou ciganos (atenção que isto é um texto que se quer cómico, sem dúvida exagerado, mas sem ponta de malícia) no Hospital ou no Centro de Saúde que não fosse por acidente – pancadaria, facadas, ferimentos de bala ou chumbos de caçadeira… pois, acidentes! – e se eles deixam as crianças andarem por todo o lado sem grandes preocupações ou atenções exageradas no que diz respeito à higiene, isso só pode significar que criam mais defesas e se tornam imunes a mais enfermidades e maleitas comuns. Pensando bem, talvez o ideal seja andar sempre com roupa comprada no mercado e usá-la sem a lavar. Mas se assim for, estou já a ver que alguém idiota e com jeito para o negócio possa trazer para a realidade um conceito que sempre esteve no lado da fantasia e do humor cómico (haverá outro tipo de humor!?): a Boutique São Braz! Esta só resulta para quem vive em Évora, mas posso dar outros exemplos: Bazar da Rotunda do Relógio, Loja da Ladra, e por fim uma feira tipo outlet na FIL, só com material transportado em furgões.
E para fechar este post marado, só mesmo uma reflexão muito parva: já repararam que os tendeiros nunca têm carrinhas Renault Traffic e só Ford Transit? É porque eles não traficam nada, o material deles anda sempre em trânsito.
Espero não ter ferido susceptibilidades com este post, pois além de machista e totó, não quero que me apelidem de “etnicamente preconceituoso”.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

My name is Gore, Al Gore!

Valeu a pena ter lá ido. Pela vitória na sua categoria, pela mudança de atitude provocada e muito bem conseguida, mas principalmente pela boca genial e destabilizadora da Ellen DeGeneres sobre a eleição que ganhou mas perdeu ao mesmo tempo, que se não estivesse lá pessoalmente nunca teria resultado tão bem. Muito bom!
Way to go Mr. Gore!!!

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Dobra de cima ou dobra de baixo?

Há questões imortais e dúvidas existenciais que provavelmente ficarão para sempre sem resposta, por mais que nos debrucemos sobre elas, mas haverá um bom punhado com respostas passíveis de serem descobertas, se nos empregarmos a elas com vontade, dedicação e um verdadeiro espírito de missão. Vivo sozinho e tenho em mãos, entre muitas outras, a aborrecida tarefa de fazer a cama, e surgiu-me uma dúvida que talvez tenha várias soluções, mas sem dúvida apenas uma interpretação. A questão é: “quando fazem a cama, qual é a dobra que deixam com mais lençol, a de cima ou a de baixo?” Quero dizer, o que é que preferem ter a moer-vos o juízo durante o tempo útil de um jogo de lençóis na vossa cama, a dobra de baixo, que resulta invariavelmente na falta de lençol quando ao fim de dois ou três dias ele se solta do colchão e lá acordamos a meio da noite com aquela aragem demoníaca que nos põe os pés frios, ou para evitar isso deixamos tudo demasiado compacto e entalado que damos cabo de um tendão durante a noite tentando arranjar espaço para rebolar na cama, ou a dobra de cima, que se solta com bastante frequência, deixando os cobertores sem norte, e pior, quando temos a coberta puxada até cima e aqueles berloques de tiras de tecido enroladas, tipo tranças, nos fazem comichões durante a noite, porque o lençol está curto e aquela aparente organização acaba por resultar, noite após noite, em tumultos penosos e fatigantes que nos levam o sossego em troca de horas de sono mal dormidas? Porque é que não fazem lençóis com medidas standard que sejam decentes!? Alguém me consegue dizer onde se fazem lençóis por medida, para eu ter um lençol de cima com meio metro para cada dobra e dormir descansado? No Verão não há destes problemas, mas o Inverno não são só duas semanas, e isto dá cabo de um gajo!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Crank

Ontem à noite vi um filme fantástico. Não que fosse um conceito novo, mas é sem dúvida original na forma e conteúdo. "Crank" conta com Jason Statham no principal papel e foi muito bem escolhido. Este actor só tem feito filmes deste género, mas este superou todas as minhas espectativas e deixou-me de rastos. Muitas vezes se ouve dizer que este ou aquele filme parece uma viagem de montanha russa, mas de certeza que esse adjectivo só se aplica certamente a este filme. Tudo se passa a uma velocidade frenética e constante, verdadeiramente brutal! A história não traz nada de realmente novo a não ser pelo ritmo que impõe à acção, e a forma como está filmado e editado, juntamente com a fotografia e os efeitos visuais (sim, quase nenhuns efeitos especiais… CGI e outras merdas em computador) é genial. Os realizadores dizem que quiseram fazer um filme que fosse como um jogo de vídeo, a grande velocidade e com muita intensidade do princípio ao fim, e sem dúvida que isso transparece. De acrescentar que Jason Statham faz todas as cenas perigosas sem duplos – podem não gostar da série Mission Impossible, mas o facto do Tom Cruise fazer tudo sozinho, faz uma grande diferença – e isso acrescenta realismo ao filme. Há uma cena de luta filmada num helicóptero a 3000 pés de altitude que é um mimo, fantástica! O filme começa logo num ritmo alucinante e não mais acalma até terminar de forma inesperada… ou não! Recomendo vivamente, muito bom! 5*

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

O mito do lenço de papel

O melhor amigo da mulher não é o contraceptivo, a maquilhagem ou os diamantes, é sem dúvida o lenço de papel. Sabendo isso, a melhor coisa a fazer é não as tratar mal nem tão pouco deixá-las a chorar, senão enchem-nos a casa e o carro de lenços de papel amarrotados como se tivesse havido uma espécie de batalha campal. É nos móveis, escondidos por entre os biblôs, na despensa em cima do frigorífico, na mesinha de cabeceira ou mesmo entalados entre o colchão e a armação da cama, eles aparecem onde menos se espera. Mas o mais impressionante é que elas podem estar num sítio qualquer e nem precisam da malinha do Sport Billy, podem estar no meio da praia, só em bikini e sem mais nada, mas quando for preciso lá aparece um pacote de lenços de papel como que por magia, é deveras impressionante!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Nem por isso, e hoje é dia de fessta!

Pegando no post anterior, nem tudo são desgraças! Há por aí tanta coisa boa, e este blog que vós tanto apreciais já conta com dois aninhos de vida, celebrados hoje, com 425 posts e mais de 8200 visitas. É obra!! Obrigado por irem aparecendo e por darem sinal disso. Alguns de vocês, parece-me, até vêm cá com mais frequência do que eu, o que não me parece normal ou justo, mas eu faço os possíveis por ir postando todos os dias, ou quase. Nem é por falta de ideias ou disponibilidade que não venho tantas vezes como vinha, porque se arranja sempre um pedacinho de tempo e o meu ficheiro de Word das ideias já conta com 11 páginas e cada uma delas com 68 linhas de texto (entenda-se, ideias!), é mesmo porque não tenho net em casa. Mas além de isso ir mudar brevemente, a motivação aguça a inspiração e em qualquer bocadinho aqui passo para dar cor a este espaço. Por falar em cor, tenho tido vontade de alterar o aspecto do blog, mas acho que se perde tempo com isso e parece-me que o que interessa de facto é o conteúdo, e esse vai manter-se sempre assim, prometo! Um forte abraço para os amigos e um entusiástico cumprimento para os desconhecidos.

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Isto é só desgraças!

Agora ao final da tarde, estava em casa com a minha mãe e a minha avó, elas assistiam às notícias – não só as da TVI, correram os vários canais portugueses – e diz a minha avó:
- “Ai credo, é só desgraças e violência, desliga lá a televisão filha!”
A minha mãe concordou e disse:
- “Pois é, de facto isto até arrepia. Fico mal disposta com estas imagens!”
Vi-as desligar o aparelho, fui à casa de banho, e passados três minutos voltei e estavam elas a falar de doenças e de uma senhora que tinha perdido um braço no elevador e outras coisas do género carregadinhas de gore. Vá lá perceber esta gente! Esta última frase não tem nada de machismo, pois não quis dizer “as mulheres”, e também nao é nada contra a minha família, que até está bem atestada de gente insana. Foi só um apontamento humorístico para o final de tarde de sábado num fim-de-semana de Carnaval… ninguém leva a mal.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

A tradição já não é o que era

Tenho andado a reflectir sobre todos nós, o país, o nosso futuro como sociedade e deparei-me com o seguinte pensamento: com tanta experiência que os portugueses têm com certas actividades desportivas e de lazer, como os touros de morte, a matança de porcos, a caça, e até algumas ilegais como as lutas de cães e galos, não sei como é que de vez em quando não desaparece um político ou outro sem ninguém dar por isso. Tem havido greves, o descontentamento é geral, a desconfiança nos políticos é assumida, só pode ser falta de motivação ou cobardia. Não sou um tipo violento, e nunca faria tal coisa, mas com tanta gente louca e tanto desespero que se vê diariamente, talvez seja uma questão de tempo. Já estivemos mais longe de Angola e Brasil na lista dos países mais corruptos. Já agora tratava-se de tudo de uma só vez: empresários e políticos como bonecos em carreiras de tiro para resolver a questão do aquecimento global e da corrupção, assim de uma forma meio darwiniana.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

“Vá lá um copito, homem!”

Hoje estive em casa de um cliente que me obrigou, e a palavra utilizada é a correcta, a provar o seu abafado caseiro. Enquanto eu lhe pedia encarecidamente para não me fazer tal coisa, pois ainda havia mais de 100Km para fazer e que tinha como princípio não beber quando conduzo, lá ia ele dizendo que não tinha quase álcool nenhum, que era caseiro e fraquito. Como argumento derradeiro referi que não comia nada deste o meio-dia, e aquele episódio passava-se às 18h. A prova foi então um copo de shot cheio até cima e o senhor lá foi dizendo de forma a aniquilar toda e qualquer tentativa de fuga: “então mas um homem desse tamanho, acha que isso lhe faz diferença, alguma vez isso lhe faz mal?” Ainda nem tinha acabado de proferir estas palavras já me estava a pôr o copo na mão. Bebi aquilo de uma vez, poi’satão, e de facto era bom, e forte! Nesse preciso momento o sr. prega-me com uma fatia de bolo finto nas unhas dizendo o seguinte: “vá, esta é pró caminho!” Como se costuma dizer, contra factos não há argumentos, e vá lá que não foi outro copo e o sr. lá percebeu a minha preocupação. Escusado será dizer que vim cantando o caminho todo!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Epá, pronto, este é o último post sobre o aborto!

Portugal lá vai encarreirando naquele que é o percurso da esmagadora maioria dos países europeus civilizados.

Digamos que vamos entrando finalmente no século XXI, mas não sendo esse o propósito e tão pouco uma consequência desejável, este referendo mostra-nos que existem dois países dentro do mesmo território.
Um que quer ser mais solidário e humano, e outro onde se vive agarrado a dogmas e convicções ultrapassadas que se opõem claramente à evolução natural das mentalidades.

Seja como for, e ainda que a passo de caracol, lá vamos andando e mudando, crescendo e amadurecendo, e congratulo-me com este isso, aliás, dou os parabéns a todos e não só às mulheres, a todos! Ainda assim, ao reflectir sobre os resultados, apercebo-me das grandes diferenças entre os tais “dois países”: a norte e a centro, excepção feita ao Porto e a Castelo Branco (não me lembro se houve outros e vou mencionar as ilhas de propósito, não quero falar sobre a Madeira, já chega de tristezas), todos votaram não, e no sul votou-se sim… onde é que eu quero chegar com isto!? Pois bem, lá em cima eles são muitos e são praticamente todos primos, e agora vai ser mais fácil controlar o nascimento de gente lerda porque, com o devido acompanhamento e o tão desejado planeamento familiar, vai nascer muito menos gente poucochinha e talvez este país venha um dia a ser uma coisa de jeito e motivo de orgulho para quem o habita.

O meu sonho é acabar com tudo o que é kitsch, com a música pimba, etc., e tenho esperança que este é o caminho mais certo e seguro para lá chegar, e que será feito de forma cada vez mais consistente e coerente.

Depois da eleição de Cavaco Silva para presidente da república e do resultado do referendo de ontem, tendo em conta os opostos e tudo o que está no meio, já acredito que tudo é possível neste país.

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Aborto e Democracia

Sinceramente, depois de tanta coisa dita e escrita, por mim e muitos outros, em blogs, jornais, rádios, televisões, tertúlias, debates públicos, comícios, etc., só me resta acrescentar o seguinte: a nossa Democracia tem mais de 10 semanas, é certo, mas ainda é novinha.

Por favor sejam exigentes com vocês próprios, tal como são com os vossos governantes, e exerçam o vosso direito e dever cívico… pelo sim ou pelo não, votem! Não sejam mais peso no prato da balança que pende para degenerescência desta Democracia que ainda vai a tempo de resultar em aborto espontâneo.

Ainda têm perto de duas horinhas, levantem o cu do sofá e vão votar!

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

"Minha alma está parva..."

...dizia a minha mãe em voz alta enquanto acompanhava a notícia que dava a conhecer a alteração de opinião do Major em relação à questão do aborto... "no domingo, em Gondomar toda a gente vai votar... e cá o Valentim, vai votar SIM!"
Ah valente!!

Abortos, crânios e cromos

A questão do aborto é bem mais complicada do que aparenta, pois há pessoas que já são as e são uns verdadeiros abortos, só que ninguém as matou (ainda).

A vida começa no início e acaba com a morte, não há dúvidas quanto a isto, mas será que somos humanos quando somos gerados, quando temos todos os órgãos a funcionar e um sistema nervoso central, quando nascemos, quando crescemos e amadurecemos, ou apenas somos seres humanos quando somos humanos? O aborto é um problema de saúde pública e uma questão de ética, não uma questão de moral. Ao fim de tanto tempo, será possível que a religião ainda se imiscua tanto na política!?

Todos somos pessoas, alguns de nós são humanos, mas muito poucos serão verdadeiramente políticos.

A Política não é a politiquice a que se assiste na maior parte das situações, muitas vezes firmada em interesses pessoais, começa em coisas simples como uma disputa entre vizinhos e acaba em discussões de interesse universal. Acabo este post com uma frase belíssima e muito pertinente: “o cérebro é uma coisa fantástica, toda a gente devia ter um”!

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Digno de um filme de terror

Não condeno nem julgo ninguém, mas posso criticar. Haverá em ambos os lados desta luta ideológica, gente motivada e verdadeiros militantes, mas parece-me que só de um dos lados é que surgem fanáticos capazes de proferir as maiores barbaridades e crueldades. Não cometam o erro de pensar de outra forma, isto é uma luta entre dois países, um que se quer moderno, evoluído, civilizado e humano, e outro parado no tempo, virado para dentro, cinzento e salazarento. Aqueles textos que temos visto circularem nos colégios e infantários geridos pela igreja são dignos de um filme de terror, mas daqueles cheios de gore, sangueira e tripas à fartazana. É incrível como essa gente consegue ser cínica e hipócrita, condenando a violência por um lado, e sendo percursores deste tipo de ofensica por outro, porque aquilo não é mais do que um ataque ao bom senso e à sensibilidade de cada um. Sou contra tudo o que possa chocar as crianças: violência doméstica, abusos e maus tratos de qualquer ordem, exageros desmedidos e tentativas de “compras” de afectos por parte dos pais, acesso a filmes e desenhos animados violentos, e principalmente padralhada capaz de certo tipo de excessos. Como é que isto é possível nos dias de hoje? Há quanto tempo se deu o salto da Idade Média para o Iluminismo e Renascimento? Nem todas as religiões são iguais, percebo isso, mas de facto a igreja católica é decadente, obscurantista, medíocre, e parada no tempo. Tresanda a bafio! Defendam a vida, ok, tentem mostrar que é um mau princípio, tudo bem, fundamente isso na bíblia e nos “ensinamentos de deus”, até chupo isso, agora o que eu não admito é que usem as crianças para atacar os pais, e de uma forma tão cruel. Deviam ter vergonha! Não sou religioso e não acredito em deus, mas pelas regras em que eles se apoiam, talvez merecessem ir para o inferno!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Experiências, gatos e bófias simpáticos

Hoje decidi trazer os meus gatos de casa dos meus pais para a minha nova casa em jeito de experiência. Acontece que eles já têm cinco anos, são adultos, e pesam à volta de 6Kgs cada um. Não foi nada fácil trazê-los no carro, usei uma gateira que normalmente serve apenas para um gato, estive com eles aqui em casa desde as 19h até às 0h40, e passaram o tempo todo num desatino e numa aflição terrível. Acabei por decidir levá-los de volta, ou acabava por não deixar ninguém dormir no prédio inteiro. Na primeira viagem eles vinham na caixa do carro comercial sem a chapeleira, e como fizeram um escarcel dos diabos, decidi levá-los de volta ao pé de mim na parte da frente do carro. Escusado será dizer que gateira para um, que é de plástico, cedeu e os gatos saltaram cá para fora. Ainda fiz 2 ou 3 Kms com os gatos a passarinharem-se entre o banco do passageiro e o tabelier, até que sou mandado parar pela GNR mesmo quando um dos gatos estava em cima das minhas pernas e outro entre o meu pescoço e o apoio de cabeça do banco. Acreditem que não fiz fita nenhuma, apenas expliquei a situação e brinquei com o facto do geninho, provavelmente, nunca ter visto uma cena daquelas, e de facto referiu que não. Mostrei-lhe os documentos mesmo sem ele pedir, apenas confirmou que tinha de ser, e depois de algumas gargalhadas e de lhe ter explicado que o meu destino ficava a escassos 500m, ele lá anuiu e deixou-me seguir. Nem bocas foleiras nem uma multa, e tudo aconteceu em apenas três minutos, com uma frincha de vidro aberta de cerca 2 cm. O bófia foi simpático e um porreiráço. Só não me sai o Euromilhões (também não jogo), porque eu antecipei o filme todo ainda os gatos não se tinham soltado.