terça-feira, 29 de abril de 2008

Gandim Recomenda #1

Banda: Monstro Mau
Álbum: Mostro o Meu Monstro Mau
Ano: 2007
MySpace: http://www.myspace.com/monstromau
Banda portuguesa de Rock/Funk com membros de outros bandas como os EZ Special.

Banda: Sara Bareilles
Álbum: Little Voice
Ano: 2007
Site Oficial: http://www.sarabareilles.com/

Banda: KT Tunstall
Álbum: Drastic Fantastic
Ano: 2007
Site Oficial:
http://www.kttunstall.com/
MySpace:
http://www.myspace.com/kttunstall

Banda: Sarah Bettens
Álbum: Scream
Ano: 2005
Site Oficial: http://www.sarahbettens.com/
Trabalho a solo da vocalista dos K's Choice

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Desporto, palmadas e uma confusão dos diabos

A questão das palmadas é dúbia e leva-nos a terrenos estranhos, no mínimo desconfortáveis. Um tipo como eu até pode gostar de levar umas palmadinhas mas só se for uma mulher a dar, ou os meus pais. O meu pai é o único homem que me pode dar palmadas. Não que eu queira ou goste, mas numa situação extrema de mau comportamento, o que me parece de todo improvável, uma vez que já estou na casa dos trinta, até admito essa remota possibilidade. Irritam-me os treinadores e colegas de alguns desportos de equipa que dão palmadinhas no rabo antes de se entrar ou sair do campo de jogo. Quando jogava volei, em gaiato, detestava isso e mostrava que não queria. Pancadinhas nas costas, abraços mais ou menos musculados ainda ia, palmadas é que não! Agora até há jogadores que dão beijos na cara (e na boca!) quando outro marca golo. Isto tudo me faz confusão! De certa forma até já tinha concebido a ideia de que a tourada ou o rugby seriam actividades artísticas ou desportivas que os homens teriam inventado para se poderem agarrar, apalpar, cheirar, sem terem de cair no óbvio, como a sauna, os banhos turcos, as massagens ou a guardação de vacas, mas no futebol e outros desportos do género? O que é que se passa com estes homens de hoje!? Ele é homosexuais, bissexuais, metrossexuais, transsexuais, hermafroditas, transformistas, transviados e até os que se enquadram na categoria “tipo Zé Castelo Branco”. Parece-me que as mulheres estão cada vez mais masculinas e os homens cada vez mais parvos!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

A puta da gota de água

Deixando conscientemente de lado a dor de dentes, a apendicite e o entalar do material num fecho eclair, assim de repente não me lembro de nada mais irritante para um homem do que aquela gota descendente e provocadora que vai deslizando pelo nosso braço abaixo enquanto fazemos a barba com a lâmina, no lavatório frente ao espelho da casa de banho. Para falar a verdade, não é apenas uma gota, mas um carreirinho de gotas tipo que vão escorregando pelo braço abaixo até ao cotovelo, aumentando o seu poder cada vez que passamos a lâmina na água para retirarmos o excesso de espuma e pelos decepados. A pior parte nem é a sensação de molhado, pois a água até pode ser morna, mas o facto das gotas irritantemente irem arrefecendo ao longo do seu percurso descendente pode ser aterrador e deixar qualquer homem à beira de um ataque de espasmos. Sabemos bem que a cada passagem pela água ainda vai ser pior, mas se por um acaso cedemos à tentação de limpar o braço, logo de seguida se irá repetir o processo todo desde o início e não acredito que haja alguém obsessivo-compulsivo suficiente para limpar o braço numa toalha a cada passagem de lâmina. É das coisas mais chatas e irritantes pelas quais um homem tem de passar, sem contar com a disfunção eréctil, claro, mas também há as máquinas eléctricas, que essas enrolam os pelos e a irritação aparece poucas horas depois assim que os sacaninhas rompem a pele. Os homens estão condenados com esta questão dos pelos, porque na cara ninguém vai fazer depilação com laser, fotodepilação ou cremes sintéticos. Não gosto de ver, mas aposto que os tipos do Jackass já terão com certeza feito um número com cera quente na cara

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Portugal no Seu Melhor #1

Sócrates diz que não estamos em crise quando todo o mundo se afunda numa recessão económica sem precedentes.
Cavaco dá os parabéns a Alberto João Jardim pelo democrata que é, tendo em conta a obra que tem feito.
Santana está na calha para se re-re-re-re-re-re-candidatar à presidência (para já) do PSD quando ainda há tão pouco tempo foi chutado de lá para fora... ah!, e de primeiro-ministro também.
O Herman José está cada vez mais bichona e loiro.
O jogo mais vendido é o The Sims, que serve exactamente para "brincar" com a nossa vida social, mas estando sozinhos em casa horas a fio sentados frente a um ecran de computador
Estamos na Primavera que mais parece um Inverno, ainda não deixámos de estar constipados e já somos afectados pelas alergias.
Está tudo louco!?!?
A única coisa boa que tenho visto nos últimos tempos é a Conceição Lino que parece cada vez mais... nova!
(confesso aqui e desde já, a minha perdição por essa mulher)

...e alguém que me explique que raio tem o Bob Dylan a ver com a Selecção Portuguesa???

terça-feira, 22 de abril de 2008

Dentistas, cromados e pastas dentífricas

Quando eles dizem no reclame da Colgate que é a pasta dentífrica mais utilizada em Portugal por dentistas, será que querem dizer que é a pasta de dentes com que os dentistas mais escovam os seus dentes? É que podem muito bem utilizá-la para limpar as jantes do cabriolet, os pára-choques do jipe ou os cromados da Harley. Ficamos sem saber…

domingo, 20 de abril de 2008

Garrafas de plástico, latas e morraça cancerígena

Recebi um email que alertava para o perigo das garrafas de plástico com água deixadas dentro do carro, pois alegadamente provocam o cancro da mama. Não sei se isso será mesmo verdade, mas já li vários artigos que explicam como os recipientes de plástico e latas de conservas podem tornar-se cancerígenos se utilizados prolongadamente ou reutilizados depois de abertos. Quando se abre uma lata de atum ou de salsichas, por exemplo, deve-se consumir tudo no momento ou colocar o que sobrar num tupperware, porque os conservantes utilizados neste tipo de produtos começam a degradar-se com a exposição ao ar. O mesmo acontece com as garrafas de água, mas não só se deixadas no carro ao calor, também se voltarmos a enchê-las ou mesmo se levarmos muito tempo a consumir todo o seu conteúdo. Resumindo e concluindo, recipientes como garrafas de plástico e latas são lavados e preparados com determinados conservantes para reterem dentro do prazo de validade, quando fechados, os mais variados produtos e não devem ser reutilizados ou deixarmos permanecer o seu conteúdo neles depois de uma primeira utilização.

notícias relacionadas:
http://diario.iol.pt/sociedade/agua-plastico-quimico-garrafas-de-plastico-agua-engarrafada-bisfenol/942157-4071.html
http://www.radioelmo.com/index.asp?idEdicao=50&id=5831&idSeccao=396&Action=noticia

sábado, 19 de abril de 2008

Amigos, bola e jolas

Uma verdadeira prova de amizade dá-se quando um amigo teu que é benfiquista ferrenho vem ver o jogo Sporting x Benfica a tua casa, traz por engano cervejas sem álcool, o Benfica acaba por perder justamente, mas por uma margem daquelas que dói, e no final do jogo ainda tem a capacidade de te dar os parabéns pelo resultado e pedir desculpa pelo engano das cervejas. Nem num jogo de cartas a dinheiro ou em ambientes de casas de strip um amigo teu pode ser tão simpático e generoso.
Numa relação de amizade entre homens, que no fundo tem sempre algo de competitivo por natureza (qualquer coisa de positivo que as mulheres nunca vão saber o que é e talvez tenha sido com base nisto que os gregos inventaram o desporto e as olimpíadas), saber perder é algo que se constrói de forma esforçada e consciente, assim como saber ganhar. Nesta vida não há nada que, sendo espontaneamente adquirida, se possa manter com a mesma facilidade e comodidade. Na óptica do “só se dá valor ao que se tem quando se perde”, que é uma colossal e enigmática verdade, deve-se trabalhar ao máximo para se manter uma relação que se quer madura e inalterável. Pode parecer contraditório, mas na amizade como no amor, temos sempre que dar o nosso melhor (e pior) para manter uma relação, caso contrário, facilitando ou vacilando, as relações definham ou transformam-se em monstros instáveis e caprichosos. Esta será, talvez, uma das mais duras verdades a que temos de nos habituar e interiorizar quando chegamos à fase adulta. Tudo é um desafio, até o que julgamos ser garantido! As amizades, não só as que guardamos desde a adolescência, mas também as que vamos criando pela vida fora, são trunfos que devemos amontoar e empregar orgulhosamente, e como troféus que também são, devem ser polidos e protegidos constantemente.
Grande Marius, porque vais estando por aí, tanto na vida real como cibernética, este post é para ti!
Abraço

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Fátima, Futebol e Fado

Várias vezes abordo a questão da política, também já toquei no assunto religião, mas até agora, que me lembre, foram raras as vezes que falei de futebol.

Acima de tudo, tento manter o bom gosto… mas hoje tenho de referir o seguinte:

O Sporting x Benfica de hoje nas meias-finais da Taça de Portugal foi um jogo fantástico que ficará na minha memória como Barcelona x Atlético Madrid de 1996 (o jogo que me fez começar a gostar de futebol), o Portugal x Inglaterra de 2000 ou o Portugal x Inglaterra de 2004.

Grande Sporting!!!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Dia Mundial da Voz

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHAHAHAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHAHAHAHAHHHHHHHHHHHHHHHHAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!!Melhor do que espreguiçar e espirrar sem qualquer tipo de restrições, só mesmo berrar a plenos pulmões quando nos dá na real gana!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Coincidências e Déjà Vus

De tanta idiotice e invenção desajeitada que está por detrás das várias religiões existentes, já para não falar dos plágios flagrantes que umas fazem das outras, a única coisa que me poderá levar a acreditar na ideia da existência de alguma consciência superior a nós, humanos e comuns mortais, é a realidade das coincidências e dos déjà vus. Depois de dois ou três segundos de interesse cómico, a sensação que fica é a de que alguém anda a brincar connosco, e se assim é, aquilo que poderá eventualmente existir, a que vulgar e receosamente chamam de entidade divina, é como que um puto traquinas que gosta de brincar com as formigas e com a lupa que traz no bolso, ao lado da fisga e do pacote de sugos. Pensando bem, isso explicaria muita coisa, como os desastres naturais desprovidos de justificações racionais, aos quais se juntam tentativas fortuitas de explicação baseadas em modelos teóricos. Com tanta coisa prática e relevante a que se assiste todos os dias, e também dada a imensa reflexão e teorização para lhes tentar dar um fundamento mais ou menos lógico, anda tudo perdido sem saber para que lado se hão de virar, e é no meio da confusão que aparecem mais coincidências e déjà vus para atrapalhar ainda mais o processo. Vivemos em tempos incertos e revoltos, mas sem dúvida interessantes. O melhor disto tudo ainda será a liberdade de pensamento e expressão, escolha-se ou não uma religião mais ou menos óbvia, ou nenhuma, pois cada um que acredite no que quiser, mas que acredite mesmo!

domingo, 13 de abril de 2008

Vacas magras, cabrões cheios dele e muita sacanice à mistura

Hoje no supermercado, ao fazer as compras do fim-de-semana – sim, ainda podia ter sido um pedacinho mais fastidioso se porventura referisse que também aspirei a casa e tratei da roupa, tendo inclusivamente ficado refém das abertas sem chuva que este estranho clima primaveril nos tem proporcionado – reparei num pormenor que exemplifica perfeitamente como funciona o Marketing de uma empresa em tempo de vacas magras (esta metáfora não poderia ter calhado melhor, como veremos mais à frente). O nível de vida dos portugueses está a piorar com o constante decrescer do poder de compra, o aumento da inflação, o crédito mal parado, o endividamento das famílias, o nível de desemprego e a precariedade do mesmo, o preço do petróleo, entre alguns outros factores mais ou menos relevantes para esta questão. A alimentação, por exemplo, está mais cara, e como é que vocês acham que o Departamento de Marketing e Publicidade da Mimosa achou que iria convencer os portugueses a continuarem a comprar leite em vez de optarem simplesmente pela água del cano? Terá sido com um pedido de desculpas informal por escrito em todos os pacotes, assim tipo “Pedimos desculpa mas o aumento do preço do litro de leite não depende só de nós”? Um redondo e sonoro não!! Nos pacotes de leite de litro da Mimosa pode ler-se “Bem Essencial”. Tomem e embrulhem, certo!? Só pode! Por este andar chegamos ao final do ano a oferecer pacotes de leite como prenda de Natal em vez de garrafas de whiskey.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Cães, idiotas e caixas de correio standardizadas

Até hoje, nunca tinha percebido a razão que leva os carteiros a deixarem os folhetos de publicidade, jornais e revistas enrolados e entalados na ranhura, a meio caminho entre a caixa de correio e o chão do prédio, do quintal ou da rua. Se as caixas levam alguma quantidade de tralha publicitária, porque as cartas cabem em qualquer lado, até por debaixo da porta, e agora até são todas standardizadas para caber um razoável molho de revistas A4, assim tipo 5 revistas 5, porque será que eles deixam aquilo a assim e não empurram tudo para dentro? (Taveira, anyone!?) De certo que já alguns de vós se questionaram sobre isso mesmo, claro, nem outra coisa seria de esperar. Pois bem! Qual é o maior amigo do homem? – esqueçam a reportagem que deu há poucos dias na TVI – o cão. E qual é o maior inimigo do carteiro, seja ele homem ou mulher? Lá está, o cão! Agora raciocinem comigo, se é que conseguem descer – ou subir, ou atirarem-se para o lado – ao nível da minha insanidade lógica: tirando a caça ocasional da mosca ou da melga, o que utilizamos nós para “treinar” os nossos cães!? Ah pois é! Revistas, jornais ou folhetos da Moviflor enrolados (espero sinceramente que não usem o catálogo do Ikea ou as Páginas Amarelas do Norte Alentejo, taditos dos bichinhos). O idiota, que não tem outro nome porque é de facto uma boa ideia, se bem que inconsistente, pois o que não falta aí são cães que lhe comeriam o braço se este o abanasse na sua direcção, mais valia enfiar a tralha para dentro como deve ser e andar com um valente Tazer, agora tão em voga. Sempre se socorria dos bichos em situações de aflição, mas também aumentaria muito mais a sua popularidade no bairro onde faz a ronda, porque de certo lhe daria para a traquinice e há muito boa gente por aí em quem apetece mesmo pregar partidas. Acreditem que é muito mais fácil arranjar uma arma destas do que um brinquedo daqueles de pregar choques com um aperto de mão. Se fosse carteiro, a bem ou a mal, seria o rei do bairro!

domingo, 6 de abril de 2008

Autoclismos, stocks de casas de banho e calças com bolsos a granel

A ida a uma casa de banho que não a da nossa casa é sempre uma aventura. Se for em viagem temos as áreas de serviço, os restaurantes e cafés, parques de campismo etc., sendo que cada um destes cenários traz um sem número de eventualidades caricatas e cómicas passíveis de explorar num outro post, mas se for em casa de outras pessoas, até mesmo familiares ou amigos, também não ficam longe as possibilidade de acontecimentos humorísticos e bizarros. Dada a situação, não tendo o cuidado de tentar perceber se o rolo exposto de papel higiénico está no fim ou não, e se sim, se haverá mais rolos à nossa disposição, nem que para isso tenhamos que vasculhar os armários e gavetas alheios, pode tornar-se num autêntico pesadelo. Caso isto aconteça, o que devemos fazer?
Chamar alguém que nos venha acudir? – e a vergonha de termos que ir destrancar a porta e aparecer de calças em baixo e sermos vistos pela frincha que se abre à largura de se conseguir fazer passar um rolo de folha tripla?
Enviar um sms ou ligar a alguém que discretamente peça ao dono da casa para fazer a tão necessária reposição do stock de rolos de papel higiénico? – é nesta altura que nos lembramos da razão que nos levou a comprar aquelas calças com bolsos de lado, que tanto jeito dá para trazer o telemóvel sem nos lembrarmos que andamos com ele sempre atrás, e nunca surgiu a hipótese de as levarmos para uma caçada, pescaria ou prova desportiva no meio do mato ou da selva!
Usar o bidé? – aquele mono de loiça que muitas casas-de-banho têm e que nem sempre reparamos neles até lhes darmos uma biqueirada sem querer e aí nos lembrarmos que não o utilizávamos desde criança, quando as nossas mães nos obrigavam a lavar os pés no verão antes de nos irmos deitar?
Usar a toalha das mãos? – dificilmente conseguiríamos esconder a toalha permanentemente e levá-la para casa para mais tarde a entregar lavada (!?) fica completamente fora de hipótese!
Vestir as calças antes de acabar o serviço também é completamente impensável sem que haja um urso, um polícia ou uma bichona louca no nosso encalço para nos apanhar.
Haverá, porventura, tantas hipóteses quantas as mentes perversas a reflectir sobre elas. Até hoje, posso gabar-me de nunca ter passado por uma situação destas, mas já me vi enredado numa do género e consegui desenrascar-me porque tinha um canivete suíço no bolso (das tais calças)… o autoclismo avariou-se e eu consegui safar-me em beleza! Não vou entrar em pormenores, mas o McGiver não teria feito melhor.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Árvores de cheiro, alergias e taludas chorudas

Qual será a probabilidade de eu, um ano decorrido desde a última vez que comprei um ambientador para o automóvel, voltar a acertar no mesmo que tem um cheiro que me deixa mal disposto? Não sei como será, se comparado com a probabilidade de ganhar o Euromilhões, mas no domingo pareceu-me bem quando o comprei, e a escolha era difícil dada a quantidade de cheiros e fragrâncias – dizer a palavra fragrâncias faz-me sempre sentir que estou no meio de um daqueles reclames a detergentes da roupa em que toda a gente tem bom aspecto e as roupas são da mesma cor e há putos a correr por todos os lados a rasgar lençóis – e hoje à tarde quando cheguei ao carro, uma vez que o coloquei logo de manhã e já fez bastante calor durante o dia, ia caindo de costas quando abri a porta do carro. Tive sérias dificuldades em conduzir até casa com aquela essência demoníaca a ocupar a quase totalidade da viatura e acreditem que vim o caminho todo de janelas abertas e ar-condicionado no máximo. Não sei qual o vosso gosto, mas aquelas arvorezinhas de pendurar no carro com cheiro a “flores silvestres” dão cabo de mim. E por falar em ambientadores!? Se eu quiser conduzir de mota com bons cheiros, só mesmo se escolher passear no campo! Mas por outro lado são tão reais as fragrâncias – lá está! – quanto as reacções alérgicas. Porque raio não calhei eu a ser alérgico a maus cheiros, tipo esgoto, estrume, peidos e cholé!? Dava-me um jeitão!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Papel rasgado, soutiens e pedidos de desculpas

Porque é que é suposto pedir-se perdão ou desculpa às pessoas que estão na mesma divisão que nós antes de se rasgar papel? Não seria mais apropriado se fosse imediatamente antes de abrir o soutien de uma mulher que está à nossa frente numa fila e tem um top tão minúsculo que o fecho do soutien fica à mostra? ou de darmos um beijo à socapa a outra que esteja de frente para nós? ou antes de puxarmos a cadeira a alguém que se vai sentar? ou à pessoa a quem vamos entregar o bitoque onde cuspimos enquanto estava ao lume? ou depois de pregarmos um porradão no carro de outra pessoa naquela rotunda em que ateimamos fazê-la (mal) por fora? ou mesmo um pedido público de desculpas aos portugueses por termos votado no PS para as últimas eleições legislativas?

relembro:
Película de plástico
Plásticos do demo

Post Scriptum:

não subscrevo as últimas 3 ideias apresentadas, foi só um suponhamos!