sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Arte, kitsch e a morraça da Joana Vasconcelos

Achei isto no Facebook e trouxe para aqui para lançar o debate...

«Haja pachorra, Joana!
Já tive mais pachorra do que tenho hoje para aturar o que não gosto. Também já tive mais dinheiro do que tenho hoje e, em compensação, menos cabelos brancos do que tenho agora. É assim a vida: vamos perdendo e ganhando coisas. Só a Joana Vasconcelos é que não ganha talento nem perde vergonha. Como diz o povo, mais vale cair em graça que ser engraçado, e com ela é isso mesmo que sucede. Há humoristas que acham que qualquer chorrilho de palavrões ditos em público tem um piadão a que ninguém resiste; a Joana Vasconcelos acha que qualquer coisinha feita em ponto grande se torna numa obra de arte. Este não é o único critério, não exageremos. Segue pelo menos um outro. Consiste em vestir qualquer objeto de croché. Compra um sapo na loja dos chineses; paga uma miséria a uma senhora na pré-reforma para que lhe faça uma espécie de preservativo em croché; veste o sapo e está a obra de arte feita. Vendem que nem pãezinhos, as galerias que o digam. Os compradores devem ser os mesmos que riem alarvemente com os palavrões ditos em público. Eu consigo apreciar menos as porcarias que ela faz que os palavrões ditos em público, mas isso sou eu, e com os gostos de cada um ninguém tem nada a ver. Nem eu diria nada não fosse ver a última diarreia da insigne artista. O galaró prantado na praia de Copacabana, putativa representação da portugalidade, roubou-me o último pingo de pachorra. Como o Brasil já foi terra de canibais não percamos a esperança: talvez ainda façam cabidela… de Joana. Enquanto fazem e não fazem, e procurando conciliar o riso alarve do palavrão com a diarreia da artista, que tal trocar o galo de Barcelos por um caralhão das Caldas?»
(Luís Cunha)


...de facto não consigo entender como e porque é que gostam tanto da "arte" dela no estrangeiro. Cá até dou e benefício da dúvida, uma vez que há tanta gente pirosa a usar desculpa para tudo "porque é kitsch" e pensando bem, há artistas a expôr fotografias de anus, esculturas de cocó e outras merdas apelidadas de arte só porque é 'trendy' ou "demasiado arrojado" para ser entendido por comuns mortais. Há arte útil como o design, arte comercial que entretém, arte contemplativa, arte especulativa... há muitos tipos de arte, sim, mas isto não sei o que lhe hei-de chamar que não seja "arte morraça"! Cá por mim a "artista" pode ir comer um cão cheio de pulgas. E ainda estou para saber se o Cavaco tem alguma obra da Joana Vasconcelos na sua marquise...

1 comentário:

Anónimo disse...

A questão não é só o ser piroso, que isto ate dou de barato é mais o facto da senhora não fazer nada das peças e ainda por cima pagar mal a quem as faz! Assim também sou artista é que ideias não me faltam. Ate posso mesmo fazer uma sinfoneta eu faço "Lalala" e os outros tocam!
Lurdes