domingo, 16 de julho de 2017

Senhor de Nada, uma série sobre tudo e boas surpresas


Adoro séries e sitcoms. Ando numa busca constante por novas séries, principalmente as que me conseguem ainda surpreender.

No cinema é bem mais difícil hoje em dia, mas o mundo da televisão está ao rubro, a fervilhar de criatividade e repleta de excelentes actores, realizadores e argumentistas. Muita gente prefere trabalhar no pequeno ecrã e isso nota-se.

As últimas séries que me surpreenderam, deixaram-me mesmo ko de um dia para o outro, sendo que por vezes vejo 3 ou 4 episódios de seguida; como BansheeMaster of None, mas é sobre esta última que me apraz falar e publicitar, pois vale bem a pena conhecer...

Master of None é uma série tipo Seinfeld (como acho que até o próprio nome indica) em esteróides, com umas pitadas de Woody Allen e Steven Sodderbergh. Aziz Ansari escreve o argumento (juntamente com Alan Yang), entra como protagonista, produz e ainda realiza alguns episódios.

A série é excelente, visualmente brilhante, com um argumento inteligente e cheio de assuntos pertinentes. E ainda que passe por algo meio descomprometido e arejado, entretém e cada episódio deixa-me a reflectir sobre uma série de questões interessantes.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Religião, ficção e livrarias

Para mim, a questão da religião resume-se a um ponto apenas:

- quando se faz qualquer coisa por receio ou por incentivos (morais), não se vive a plenitude do que mais nos caracteriza como seres humanos: o livre arbítrio!

É preciso ter nobreza de carácter, edificação Ética, elevação de espírito e determinação humana para se procurar viver bem e fazer o bem apenas e só porque se quer ser um ser humano decente. Sim, há muito de egoísta nesta postura porque há uma boa dose de gozo (fruição) em ter paz de espírito e ser-se feliz, certo!? Então qual é o problema de ser-se egoísta de forma saudável, sem atropelar a liberdade dos outros? ...até dos outros que são idiotas, cobardes ou genuinamente bem intencionados, embora mal orientados, que têm fé e acreditam em personagens de ficção.

Quando encaixei completamente esta esta ideia, traduziu-se numa postura de deixar de gozar com as religiões; e com quem acredita, os mais desenvoltos e desempoeirados - coisa rara - apenas gosto de investir em conversas construtivas e interessantes... mas não na internet! (Oops!!)